Dia 17 de fevereiro de 2024, em Porto Alegre, o motoboy Everton Henrique Goandete da Silva, homem negro de 40 anos, foi esfaqueado por Sérgio Camargo Kupstaitis, homem branco de 72 anos. A Brigada Militar foi acionada e abordou violentamente a vítima, Everton, para em seguida detê-lo, alegando resistência. Enquanto a polícia estava ocupada agredindo a vítima, o agressor circulava tranquilamente pelo local. Everton foi detido, enfiado na traseira do veículo e a polícia ainda o indiciou por lesão corporal, por ter arremessado pedras contra Sérgio após ter sido esfaqueado.

Embora seja um caso grave, é apenas mais um entre milhares de exemplos de racismo das forças policiais, sejam militares ou civis, nos territórios ocupados pelo Estado Brasileiro. O racismo e o colonialismo são aspectos intrínsecos do Estado, e portanto a polícia, que exerce violência em seu nome, sempre irá impor esse racismo e colonialismo sobre a população, indiferente de qualquer reforma.

Se buscamos um mundo mais igualitário, a única solução é a abolição das polícias.

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